terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Governo Rosalba diz “não” para o social.


Se comparássemos o Governo Rosalba com o Papai Noel, teríamos um mau velhinho. Daqueles que, em vez de dar os presentes, tira-os. Não satisfeito em negar qualquer benefício a mais para os servidores neste Natal, o Governo deixa de conceder direitos já conquistados em Lei, como é o caso dos Planos de Carreira de diversas categorias.
Na última segunda-feira (12), O Governo recebeu mais uma vez os sindicalistas para tratar do tema. Abriu as portas do Gabinete, mas fechou a do cofre. O dinheiro que deveria ser usado para cumprir a Lei do pagamento dos Planos continua cuidadosamente trancafiado.
Rosalba já disse a que veio. Os recordes de arrecadação estufam os cofres públicos de dinheiro. No entanto, o Governo faz caixa, única e exclusivamente, para fabricar um Estado feito de concreto armado e, para tanto, se utiliza do dinheiro que deveria ser usado para valorizar o serviço público e seus profissionais.
O modelo Rosalba de Governar traz em si a máxima do atraso: “Tudo para o artificial, nada para o social”. O que importa se há prejuízo e luto no serviço público quando há festa de lucro nas empreiteiras? Importa muito! Enquanto um pequeno grupo de privilegiados festeja, os servidores e a população usuária do serviço público pagam pela visão atrasada do Governo. Educação, saúde, assistência social e rural, trânsito e segurança vão de mal a pior.
Não é à toa que a Governadora foi vaiada no lançamento das obras do aeroporto São Gonçalo do Amarante. Não é à toa que a população do Estado rejeita seu governo em todas as pesquisas.
A atitude do Governo não deixa outra saída aos servidores: a luta por seus direitos e pela valorização do serviço público. O movimento de funcionários públicos insatisfeitos que em 2011 deu ao Estado a alcunha de “Rio Greve do Norte”, tem tudo para se repetir com ainda mais força em 2012.
A luta que se desenha não será apenas a defesa do cumprimento de uma Lei que beneficia servidores. Ela traz na sua essência a defesa do crescimento do Rio Grande do Norte a partir do seu povo e não apenas de prédios e máquinas. Deverá ser a atitude popular para impedir que o Estado continue trilhando o mesmo caminho que levou Natal ao abismo em que se encontra. Trata-se, portanto, de uma luta de toda a sociedade norte-rio-grandense.

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