Segundo o palestrante, não há como interligar a atividade profissional, os tempos e o currículo se não por um processo de construção coletiva do projeto-político pedagógico da escola, a gestão democrática. A CNTE considera não ser possível a institucionalização da escola de tempo integral, essencial para a formação pedagógica e cultural dos estudantes, sem que os avanços estruturais ocorram. De modo que a consolidação do Sistema Nacional de Educação é outro fator primordial para o alcance dessa demanda social reprimida.
No Brasil, a opção pela escola de tempo parcial deveu-se à escassez de recursos e à falta de prioridade em ofertar escola pública de qualidade. Porém, com a urbanização e a consequente democratização do acesso escolar, o país optou por uma escola em que os professores pudessem fracionar suas jornadas para atender um maior número de estudantes. E aí surgiram as problemáticas que até hoje predominam as lutas sindicais: salários aviltados, duplas e triplas jornadas, falta de condições de trabalho e o inevitável impacto na qualidade.
Por fim, Denílson explicitou para os ouvintes uma das maiores lutas da CNTE e de todos trabalhadores em educação do país. “Não bastam políticas de formação ou de acesso qualificado à profissão. É preciso valorizar, através de salários condignos, jornada de trabalho integral e numa única escola, condições de trabalho adequadas, além de formação inicial e continuada compatível com as necessidades impostas pelo processo histórico-cultural-pedagógico, ofertada pelo Poder Público e na perspectiva de uma política de Estado.
No último dia de seminário (21 de maio), será a vez do secretário de Assuntos educacionais da CNTE, Heleno Araújo, participar do encontro com o tema "Desafios e perspectivas para Educação Integral".
Veja aqui o posicionamento da CNTE para a institucionalização da escola de tempo integral.
No Brasil, a opção pela escola de tempo parcial deveu-se à escassez de recursos e à falta de prioridade em ofertar escola pública de qualidade. Porém, com a urbanização e a consequente democratização do acesso escolar, o país optou por uma escola em que os professores pudessem fracionar suas jornadas para atender um maior número de estudantes. E aí surgiram as problemáticas que até hoje predominam as lutas sindicais: salários aviltados, duplas e triplas jornadas, falta de condições de trabalho e o inevitável impacto na qualidade.
Por fim, Denílson explicitou para os ouvintes uma das maiores lutas da CNTE e de todos trabalhadores em educação do país. “Não bastam políticas de formação ou de acesso qualificado à profissão. É preciso valorizar, através de salários condignos, jornada de trabalho integral e numa única escola, condições de trabalho adequadas, além de formação inicial e continuada compatível com as necessidades impostas pelo processo histórico-cultural-pedagógico, ofertada pelo Poder Público e na perspectiva de uma política de Estado.
No último dia de seminário (21 de maio), será a vez do secretário de Assuntos educacionais da CNTE, Heleno Araújo, participar do encontro com o tema "Desafios e perspectivas para Educação Integral".
Veja aqui o posicionamento da CNTE para a institucionalização da escola de tempo integral.
Fonte: CNTE, 20/05/2010
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